Decidir

"Tomar uma decisão consciente de viver no nosso melhor é o primeiro passo para estabelecer todas as mudanças que são necessárias no nosso interior.

Tenho lido muitas coisas sobre desenvolvimento pessoal, muitos autores, muitos programas, muitas vertentes diferentes que vão ter sempre ao mesmo ou que pelo menos, tencionam atingir os mesmos objectivos.
No entanto, acho que o mais importante a retirar dos melhores programas de ajuda e desenvolvimento pessoal é a forma como as mudanças são feitas, no nosso interior.

Existem várias vertentes que prometem grandes ajudas, mas que oferecem mudanças de comportamentos, alteração de hábitos e rotinas, e que no fundo apenas estão a alterar aquilo que os nossos olhos vêem.

E eu apercebi-me de algo muito importante: não adianta mudar aquilo que os nossos olhos vêem.
Mudar o nosso exterior é forçar. Acredito que resulte, uma vez que também aprendemos por repetição, mas acredito que o esforço é maior e que não estamos a encontrar-nos com a parte de nós que é capaz de lidar com qualquer situação de uma forma simples e rápida.

Descobri também que chegamos a um ponto onde decidimos quebrar com todos os padrões mentais e a decisão de deitar o “lixo mental e emocional” num caixote de lixo imaginário é a melhor solução.

A forma mais rápida e eficaz para sermos felizes é decidir abandonar tudo aquilo que aprendemos.

É verdade que durante uns tempos isso não pareça ser muito simples, as dúvidas surgem, os medos vêm à superfície… mas os resultados são muito mais duradouros.

Não colocamos um penso na ferida, não trocamos um hábito por outro, não reprogramamos o cérebro… simplesmente desprogramamos tudo aquilo que aprendemos e deixamos que a nossa inteligência interior, que sabe tudo, tome o comando da nossa vida.

É um passo em grande que damos, é um passo num mar desconhecido… mas quando começamos a ver o horizonte com as cores do arco-íris, sabemos que estamos no caminho certo, sabemos que o nosso caminho agora é mais fácil e leve.

Deixamos para trás as crenças limitadoras, deixamos para trás as ideias insanas de um mundo inseguro, louco e ameaçador.

Acordamos para uma nova realidade, onde tudo se passa no nosso interior, onde as histórias que vivemos começam e acabam dentro de nós."

publicado por Ângela Vieira