Ela não se atirou dessa folha até ao solo ou ficou parada à espera de lá chegar ou que alguém ou alguma coisa a levasse até lá. Ela explorou a folha em que estava e descobriu uma zona que lhe dava passagem a uma folha inferior. Depois explorou essa nova folha e conseguiu um modo de passar para uma outra. Assim, persistentemente, ela acabou por atingir o seu objectivo. Ela não se importou com o tempo que demoraria a atingir o seu objectivo porque, a longo prazo, ela sabia que iria atingi-lo e isso deu-lhe alento.
Esta é, sem dúvida, uma bela história. É muito interessante observar a natureza no seu melhor e verificar que existem procedimentos ou comportamentos tão naturais dos quais às vezes nem temos consciência.
Todos nós temos objectivos, aqueles ideais que queremos vir a concretizar um dia na vida. A preocupação que temos de ter em relação a esses ideais é analisar se eles nos fazem ou farão, realmente, felizes.
Escreve os teus objectivos regularmente e faz uma análise consciente dos mesmos. Se algum deles visa impressionar alguém, obter um status social que será venerado por todos, conseguir ter prazeres rápidos, que não passam disso mesmo, repensa esses objectivos e até que ponto eles trarão uma felicidade duradoura para a tua vida. Agora que definiste o que queres tens de descobrir o modo de alcançar esses objectivos. Se isso implicar desenvolver qualidades que achas que ainda não tens só tens de descobrir um modo de as desenvolver. Nós somos seres com grandes potencialidades que podem ser desenvolvidas se assim o quisermos… Querer é mesmo poder, só tens de dar o primeiro passo.
Termino com um frase que li algures de resume tudo o que foi dito anteriormente:
Quem sabe onde quer chegar escolhe o caminho certo e o modo de caminhar…"
Texto de Cláudia Nóbrega publicado em Mentallux
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