segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Ame-se a si mesmo para ser amado!

Descubra o verdadeiro amor aprendendo a se aceitar e se respeitar!

"Amar e ser amado."

Esta é uma frase conhecida, mas pouco realizada.
O ser humano está sempre querendo ser amado, aceito e adorado pelo outro, sem se questionar se internamente está pronto para esse relacionamento. O sentimento de amor é repleto de alegria. Não amamos na dor, isso é coisa para poetas.
O amor é um sentimento precioso, que vem inevitavelmente acompanhado de desapego e aceitação.

Numa relação a dois, esse sentimento resulta em atenção, carinho, amizade e presença de ambas as partes.
Presença é desenvolver o hábito do auto conhecimento.
Nos aceitar com todas as qualidades e defeitos, até para podermos mudar alguma coisa se sentirmos necessidade.
Estarmos vivendo no agora, em amor e respeito ao nosso ser, nos transforma em uma pessoa pronta para amar dentro de um relacionamento.
Só desta forma seremos felizes plenamente, como nos contos de fada. E isto dá trabalho!
Não existe uma varinha de condão, existe sim um agir com determinação e coragem para domar o ego e as fantasias da mente.

Depender de alguém para ser feliz é a maior cilada já inventada pelo ego.
Escuto muito em consultório, pessoas das mais variadas idades, incomodadas, se questionando sobre estar só.
Elas se ressentem por não ter um companheiro ou uma companheira.
Mas, reflicta: estar só não significa necessariamente não ter um par.
Estar só é sentir-se solitário, sozinho numa situação da vida.
Você pode se sentir só até ao lado do amor de sua vida, simplesmente por não estar dando conta de si mesmo.
O outro não tem a obrigação e nem vai te completar nunca.
Você é quem deve se preencher completamente para, então, satisfazer um companheiro.
Esta é a verdadeira mágica do amor.
Se cuidar, se amar incondicionalmente lhe fará ser amado exactamente na medida que deseja e precisa.
Esta ideia de que só estamos plenos e realizados com certo alguém que vai nos proporcionar, num futuro próximo, uma família linda e bem sucedida é idealização baseada numa inverdade.
Com a crença de que só se é feliz completamente em uma relação de amor, já se pré determina que seremos dependentes do outro.

Quando pensamos assim, limitamos nosso potencial de realizações em várias áreas de nossa vida. Estar ansioso para encontrar um amor pode lhe distanciar de suas metas.
Afinal, deixando de viver no presente, além de não perceber o que está acontecendo ao seu redor, você pode se envolver numa idealização do objecto a ser conquistado.
Não há nenhuma realidade nisso.

Para amar alguém de verdade, temos que nos amar muito antes.
Não estou falando do amor egóico onde, culturamos nosso corpo, nossas capacidades e talentos com apego.
Estou falando de aceitação e respeito.
Com isso, você estará pronto para ser amado.
Estando apaixonado, tente de todas as formas ver a pessoa que está a seu lado sem idealizá-la em nenhum momento.
Lide só com o que você tem do outro.
Parece muito frio, mas é bem seguro.
Isso fará com que você não entregue a ninguém o seu poder de realização.
Além de ver tudo com mais clareza, se mostrará ao outro sem armadilhas,o que mais a frente pode fazer a diferença entre a alegria e o sofrimento.
Tenha em mente que a felicidade mora dentro de seu coração, porque você se ama antes de qualquer coisa.

Sentir a perfeição...

... que o progresso não é medido em quilómetros, é medido em centímetros.

Não se pergunte por que é as coisas estão "a demorar tanto."

Na verdade, tudo se apresenta exactamente conforme o necessário, e não usa nem um minuto a mais do que a Perfeição requer.

Relaxe e fique em paz.

A Vida trabalha a sua magia ao mesmo tempo que respiramos.

É isso. Vês? Quase podes sentir a Perfeição, não podes?

adaptado de Neale Donald Walsch

sábado, 29 de agosto de 2009

O que fazer diante dos conflitos?














O que fazer diante dos conflitos?

Primeiro é preciso identificar os seus sentimentos.
Parece fácil, mas nem tanto.
Pare por uns segundos e pergunte-se: "o que estou sentindo neste momento?"
Nem sempre a resposta virá de imediato.
Mas insista.
Pergunte-se ainda: "o que está causando a minha insatisfação?" (ou o que esteja sentindo...) Pergunte-se todos dos dias, ao menos uma vez ao dia, qual o sentimento que está sentindo.
Com certeza isso o ajudará a se conhecer um pouco mais.
E o que fazer com o sentimento que identificou?
Procure buscar a origem dele, em qual situação ele começou.
Novamente, ouça a resposta.
Exercite ouvir-se todos os dias, e assim conhecer um pouco mais de si, sem medos, mas com a convicção que dentro de si está a resposta que tanto busca!
adaptado de Rosemeire Zago


Reflexão pessoal:

No fundo é olharmos para dentro de nós!
É a busca interior das nossas respostas.
É auto conhecimento.
É encontrar a nossa rosa branca e fazê-la florescer e brilhar.
É saber que podemos todos dos dias procurar conhecer-nos um pouco mais, melhorar e modificar atitudes.
A tendência é procurar um amigo, um familiar para perceber o que se está a passar connosco, mas acho sinceramente que este tempo apostado em nós, em estarmos connosco, a ouvirmos o nosso corpo a nossa alma, nos dá respostas mais verdadeiras.
Um amigo se me ouvir e me disser: estou aqui para o que precisares! já me ajuda imenso.
Sem querer e com o intuito de ajudar damos a nossa opinião, baseada na nossa realidade que nunca está de acordo com o que o outro viveu. Porque o nosso "mapa do mundo" é diferente de todos os outros...
Procure conhecer-se, ouvir-se, dar tempo a si próprio.
Seja um ombro, um ouvido amigo...
Mas deixe que cada um escolha ser e fazer o que entender com a sua própria vida, pois não somos donos do mundo nem de ninguém.
E se não te conheces, como podes julgar conhecer o outro?



quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Construir sonhos mudando pensamentos

Quando mudamos a nossa forma de pensar, mudamos o agir, mudamos o sonhar e o fazer e consequentemente somos outros, com novas experiências, dificuldades e felicidades pelo caminho.
Os relacionamentos afectivos são os mais distantes da realidade que a maioria vive.
Eles são mais subtis, delicados, profundos e arrisco com certeza a dizer felizes.
Muitos acontecimentos são cronologicamente improváveis, mas verdadeiros e sinceros.

Como conhecemos uma pessoa e 10 dias depois consideramos a ideia de nos casar com ela?
Como um simples trocar de olhar e conversas esporádicas e sem sentido pode despertar tamanho interesse?
A partir de qual momento e como, nasce a vontade de partilhar sua vida com alguém?
O que nos faz preocupar em fazer o outro feliz e querer cuidar da outra pessoa?
Não sei bem a resposta destas perguntas.
Não sei qual è a textura da tua pele, nem o calor do teu abraço.
Tais coisas, não foram vividas de maneira suficiente para que ficasse marcado em mim, e registado na minha memoria.

Mas o que preciso saber não é isso.

Sei que quero conhecer algumas coisas só para compartilhar contigo.
Sei que estou a pensar nas inúmeras coisas que quero viver ao teu lado.
Nas várias situações que quero te contar e das outras tantas que quero te mostrar.
Sei que quero estar sempre à altura de mim! E de ti!
Sei que quero ler e estudar, aprender como posso ser melhor, amar incondicionalmente, conquistar um coração verdadeiramente.

Sei que quero mais que um beijo, um abraço e um momento.
Sei que quero construir.

Sei que quero ser eu e tu, sem dependência, mas crescimento mutuo.

Sei que estou pronta para amar, para viver um sonho, uma sensação...

Quero um sonho e uma realidade.
Quero caminhar até ti e nós dois , de mãos dadas, rumo ao desconhecido...


adaptado de Natimax

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Já conheceu um homem apaixonado?

Se conheceu um homem apaixonado, verdadeiramente apaixonado, conheceu o que há de melhor nesse mundo.

É fácil e comum, nos dias de hoje, encontrar uma mulher apaixonada.

As mulheres parecem ter sido feitas para a paixão (pelo menos é o que nos dizem desde que nascemos).

Mas homens, esses foram feitos para as batalhas sangrentas do dia a dia, para as dificuldades financeiras, para a luta pela sobrevivência, para o silêncio de sentimentos (assim pensa a nossa sociedade).

Os homens foram tão massacrados de responsabilidades e estigmas de carregar o mundo nas costas, que nem se deram conta de sua própria necessidade de amor e paixão.

Fingem tão bem não ligar, reduzem o amor a conquistas, a disputas, a objectivos práticos a serem alcançados que, assim que atingem tal objectivo, o objecto passa a não exercer o mesmo fascínio.

Tudo bem, é por aí.

Mas e quando Cupido decide flechar de verdade o coração masculino?

Como reage esse coração, tão pouco acostumado a sofrer por amor, a manter alguém 24 horas por dia em seu pensamento?

Gente, é lindo!

É tão lindo quanto ver uma criança dando seus primeiros passos, ou vendo um passarinho dar seu primeiro voo, ou como namorados dando seu primeiro beijo.

Ele (o homem) é pego de surpresa e reage de forma surpreendente.

Torna-se vulnerável, emotivo, passa a prestar atenção em letras de músicas, em flores, em
poemas, em vitrinas, em praças, em crianças.

Ele passa subitamente a gostar de lojas, de receitas, de moda e perfumaria.

Fica entendido em cremes e cheiros, em livros, em drinks.

Passa a ser expert em assuntos exóticos.

Acorda e dorme cantarolando.

Isso tudo porque a amada tem seu mundo e é seu mundo.

O espelho passa a exercer atracção.

Geralmente muda o corte do cabelo, a barba e o bigode (tira, se tem, deixa crescer, se não tem).

Fica vaidoso, sensível e bobinho. Adorávelmente bobinho. Mas… esconde!

Ah, parece ser pecado se apaixonar!

Deve ser uma terrível gafe demonstrar sentimentos.

Aparentemente é condenável ser simplesmente humano.

Sabe aquela coisa do “lado feminino”?

Balela. Não existe essa dicotomia.

Todos temos de tudo dentro de nós.

O poder, a beleza, o bem, o mal, o masculino e o feminino, o yin e o yang.

Mas esse homem apaixonado passa a ser exigente, a ter carências e vicissitudes.

E se você souber manter essa chama acesa, souber lidar com esse homem enfeitiçado, será uma mulher abençoada, porque ele é capaz de tudo para ver você feliz.

Ah, esse homem não medirá esforços.

Não haverá obstáculos capazes de detê-lo na empreitada da sua felicidade.

Ele acordará com a força de um Hércules, a disposição de um atleta, a perseverança de um monge e a fragilidade de uma criança.

Acolha-o. Sinta-o. Mime-o. Ame-o. Deixe-o sentir seu amor fluir.

Alimente-o de afagos, de agrados, de elogios.

Mostre-lhe a correspondência de sentimentos, mas não o prenda.

Deixe-o livre para escolher, escolher estar consigo, preferi-la a qualquer coisa.

Mas por vontade dele.

Creio que o erro de muitas mulheres é querer prender o seu homem, controlar os seus passos, cercá-lo não de afecto, mas de desconfiança.

O homem apaixonado é seu.

Está apaixonado, encantado, tem um mundo novo e muitas das vezes não sabe lidar com ele.

Também fica inseguro, ciumento, quer agradar, quer inundá-la de carinhos, mas quer manter a sua habitual liberdade.

E em nome desse novo amor, desse sentimento que o fragiliza tanto, talvez sufoque essa liberdade que sempre teve e que sempre lhe foi ensinado assim.

Mas isso, com o tempo, certamente o deixará limitado e cansado, levando a um desgaste no relacionamento.

Então, o que fazer?

Não há fórmulas. Não há receitas de bolo.

Há sim uma necessidade de entendimento, de espaço, de respeito mútuo.

Há que se lidar com a liberdade assim como se lida com a delicadeza da paixão.

Há que se estabelecer limites. O outro é o outro, você é você.

Não se pode amar o outro se não se ama a si próprio.

O outro não é seu espelho e nem seu ideal e objectivo.


Nada de se anular em função do amor.

Essa é a diferença entre a mulher apaixonada e o homem apaixonado.

Ele não ama menos, não sente menos, não sofre menos por amor.

Apenas ele sempre teve sua individualidade.

A sociedade o permitiu desde o início dos tempos, enquanto nós, mulheres, aos poucos vamos ganhando terreno na igualdade de direitos, inclusive o direito de se amar, o direito a seu espaço individual na relação a dois.

Sendo assim, ao dar de caras com um homem apaixonado, ao se apaixonar por ele, não abra mão do seu espaço, da sua individualidade, porque só assim poderá entender a postura dele e aproveitarão tudo o que a paixão e o amor correspondidos podem fornecer de forma saudável a ambos.

Curta o seu homem, estrague-o de tanto amá-lo, e seja feliz!…

Lilian Maial


Reflexão pessoal:

Conheces um? Já conheces-te um? Partilha a tua história!

Eu acho lindo um homem apaixonado, sensível, vulnerável, sem preconceitos, pudores, sem vergonha de demonstrar afecto e carinho...
Que adore andar de mão dada, viver a dois respeitando a individualidade de cada um, que seja ele mesmo, não precise de máscaras para me conquistar...
Quero conhecer e amar um homem verdadeiro, que não tenha receio de ser humano, simples, curioso, infantil, que não tenha pudor de dizer não sei, que pede ajuda, que me olha profundamente e me vê a alma...
Sensível e aventureiro...
Carinhoso e beijoqueiro... mas tem de definitivamente adorar abraços! ;D
Respeitar o meu espaço e crescer ao meu lado... aprendermos juntos... hummmm


Tenho de me abrir a esse amor, deixar entrar alguém, permitir que me conquistem verdadeiramente, quero voltar a sentir o meu coração vibrar com um toque, sorrir com o olhar e brincar como se não existisse tempo ...
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